20 de nov. de 2010


Com um carisma fora do comum, Papa João Paulo II, mesmo quando estava com a saúde bem abalada, conseguia conquistar multidões. O jeito que o Sumo Pontífice exercia o seu serviço, fazia com que sua mensagem se tornasse mais nítida e compreensível, penetrando e convertendo os corações de milhares de jovens no mundo todo.
A facilidade com que o Papa conseguia transmitir aquilo que está em seu coração foi um fato marcante em sua trajetória; sua popularidade era tamanha, que chegava até a duplicar o número de pessoas previstas em suas visitas. Há quem diga que o sacrifício pessoal do Papa, devido a sua debilidade física, era o que ajudava a mobilizar as pessoas, porém o Papa não teve tudo isso escrito e/ou planejado em suas viagens e sim, ele vivas repleto das bênçãos divinas.
João Paulo II era um homem de bom humor e de grande religiosidade, isso prova também, a facilidade que ele tinha para alcançar o bom êxito nos seus ensinamentos. Dom Jayme Chemello, Bispo da Diocese de Pelotas/RS - certa vez, surpreendeu-se numa em uma de suas pregações, pois ao vê-lo em Roma alguns dias antes, cansado, não imaginou que conseguiria agir com notável destreza. Também o presidente do Brasil, em carta, refere-se a João Paulo II como <i>"um homem aberto ao diálogo e profundamente sensível às aspirações dos mais pobres".</i>
É indispensável comentar que houve também uma reciprocidade no ato missionário do Papa, pois o contato com o povo fazia com que ele sesentisse revitalizado no ardor de levar a Boa-Nova a todas as nações. São vários os exemplos que relatam o Papa como transcendente, ou seja, que vai ao encontro do povo, porque quer estar com ele.

A Jornada Mundial da Juventude talvez seja uma das realizações mais históricas na vida da Igreja, uma vez que João Paulo II foi tão bem aceito, que ficou conhecido como o ídolo dos jovens, justamente pelo modo com que conseguia se aproximar deles.
Dentre as diversas qualidades que completavam o carisma do Santo Padre, destacou-se o fato de ele conseguir trazer lições sempre positivas de algo que, para muitos, era tedioso e complicado. João Paulo II, em tudo se assemelhava ao Cristo, que com humildade e sabedoria, levou vários à santidade e à busca da espiritualidade constante.
Com essas atitudes, o Papa indiretamente dá grandes lições não só àqueles que possuem o carisma da evangelização, como também àqueles que murmuram, pois ele conseguiu ir além da saúde física para atingir a saúde espiritual.
Papa João Paulo II, fica no coração dos jovens de todo o mundo!



sexta-feira, 28 de janeiro de 2011


O Mendigo que Confessou ao João Paulo II



Em um programa de televisão da Madre Angélica nos Estados Unidos (EWTN), relataram um episódio pouco conhecido da vida do Papa João Paulo II.

Um sacerdote norte americano da diocese de Nova York se dispunha a rezar em uma das paróquias de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de observá-lo durante um momento, o sacerdote se deu conta de que conhecia aquele homem. Era um companheiro do seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas.

O padre, depois de identificar-se e cumprimentá-lo, escutou dos lábios do mendigo como tinha perdido sua fé e sua vocação. Ficou profundamente estremecido. No dia seguinte o sacerdote vindo de Nova York tinha a oportunidade de assistir à Missa privada do Papa e poderia cumprimentá-lo no final da celebração, como é de costume. Ao chegar sua vez sentiu o impulso de ajoelhar-se frente ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de seminário, e descreveu brevemente a situação ao Papa.

Um dia depois recebeu o convite do Vaticano para cear com o Papa, e que levasse consigo o mendigo da paróquia. O sacerdote voltou à paróquia e comentou a seu amigo o desejo do Papa. Uma vez convencido o mendigo, o levou a seu lugar de hospedagem, ofereceu-lhe roupa e a oportunidade de assear-se.

O Pontífice, depois da ceia, indicou ao sacerdote que os deixasse a sós, e pediu ao mendigo que escutasse sua confissão. O homem, impressionado, respondeu-lhe que já não era sacerdote, ao que o Papa respondeu: " uma vez sacerdote, sacerdote para sempre". "Mas estou fora de minhas faculdades de presbítero", insistiu o mendigo. "Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso", disse o Papa.

O homem escutou a confissão do Santo Padre e pediu-lhe que por sua vez escutasse sua própria confissão. Depois dela chorou amargamente. Ao final João Paulo II lhe perguntou em que paróquia tinha estado mendigando, e o designou assistente do pároco da mesma, e encarregado da atenção aos mendigos.

blogs