7 de mai. de 2011

Coroação de Nossa Senhora
É tradição cristã que aos 72 anos de idade, MARIA despediu-se de sua vida terrestre. Dizemos despediu-se, porque no sentido teológico ela não morreu, teve um “sono transitório” e nele, foi “visitada” e venerada por todos os Apóstolos, presentes naquele bendito dia, e foi transportada aos Céus, em Corpo e Alma, por um sonoro e alegre cortejo de Anjos. (Dógma de Fé).
Foi assim que ELA entrou no Paraíso de DEUS:
Uma música de indizível beleza formava uma atmosfera de arrebatamento e êxtase, que crescia com as vozes dos Anjos, Querubins, Serafins e toda família celeste, que entoavam maravilhosos acordes com harmonia e perfeição, expressando júbilo e contentamento, pela chegada ao Céu de MARIA DE NAZARÉ.
ELA habitualmente revestida de muita serenidade, via a tranquilidade fugir de seu Ser, ficando visivelmente perturbada, pelo calor e imenso esplendor daquela simpática recepção. E diante de tão majestosa e agradável surpresa, não conseguia dissimular, ou mais precisamente, não conseguia esconder a sua emoção e assim, enternecida e repleta de alegria, com singela humildade mostrava as suas lindas faces enrubescidas pelo fato inusitado. Acontecimento que realçava ainda mais a sua formosura, ao tempo em que caminhava suavemente pelos adros do Éden Divino, com passos tímidos, mas firmes e decididos, vencendo vagarosamente a distância que a separava do trono de DEUS.
De um lado e de outro do caminho, no meio de tantos olhares sorridentes, distinguia aqui e ali um rosto mais conhecido, uma fisionomia mais amada. No meio da multidão despontava o semblante de José, seu esposo virginal; Joaquim, seu pai; Ana, sua mãe; Sobé e Maria, as duas titias; Isabel, sua prima; Zacarias, João Batista, Nathan, Estêvão, Jacó e muitos outros.
Pétalas de lindas flores caíam de todos os lados, ornando-a com as cores do arco-íris, a medida que mais se aproximava do trono do Amor, da Vida e da Misericórdia.
Seu coração pulsava forte e todos os seus sentidos estavam concentrados, em suspense, na expectativa do encontro tão sublime e tão ansiosamente almejado.
De seus encantadores olhos reluziam um brilho intenso que traduzia deslumbramento e felicidade, reflexos de seu reconhecido agradecimento por tantas honrarias, distinções e por todas aquelas exaltações de carinho e afeto.
Por certo, aquelas manifestações de inconfundível apreço lhe trouxeram à mente os longos anos em que viveu na Terra, anelando pela chegada deste dia.
Lembrava-se de quantas vezes, sozinha em seu quarto, olhava para o Céu e perscrutava a imensidão do firmamento celeste, apreciando e admirando a invulgar beleza, toda ela, manifestação viva do Amor de DEUS. Não que quisesse sondar o espaço infinito e encontrar nele a solução de muitos segredos, ou uma luz que lhe revelasse o por que dos fatos, uma explicação para a vida e para o seu Mistério em particular. Ela não se preocupava com isto e nem sentia uma premente necessidade de conhecer e desvendar as verdades não conhecidas. O que MARIA realmente queria e procurava, eram outras maneiras, era descobrir um melhor caminho, inovar outro meio para cultivar ainda mais a pureza de seus desejos, uma criação sublime e carinhosa, que conduzisse com maior vigor os seus ilibados sentimentos a continuar evoluindo sempre, crescendo em ternura e em intensidade afetuosa, para melhor amar e agradar a DEUS.
Envolvida por tantas lembranças, a cada passo recordava também que meditando sobre os Mistérios de DEUS e de JESUS, seu querido e amado FILHO, involuntariamente ia compreendendo o seu próprio Mistério e a sua Vida no plano Divino.
E por tudo o que sentia e via, caminhava emocionada para o CRIADOR, meta única de sua vida, o seu objetivo final.
A esta indefinível alegria, somava um ardor a mais em seu coração, indicando que a sua expectativa estava crescendo, assim como aumentando o seu regozijo, porque também aproximava-se um momento de inolvidável prazer, ao reencontrar o seu Adorado FILHO JESUS, que agora, caminhava em sua direção.
Foi um longo abraço, repleto de ternura, para saciar uma saudade imensa, enquanto a multidão celeste acompanhando sensibilizada todos aqueles lances, se comovia e se agitava no meio de efusivos aplausos, de saudações espontâneas e cheias de afeto, e dos melodiosos acordes de uma linda canção.
JESUS segurando em seu braço, a conduziu a presença de DEUS.
MARIA DE NAZARÉ, num gesto de profundo respeito, prostrou-se com o rosto no chão e podemos ouvir em nosso coração as palavras que ELA pronunciou, expressando todo o seu incontido e dedicado amor:
"Meu SENHOR e meu DEUS, aqui estou para servi-LO por toda eternidade".
DEUS PAI encantado com SUA OBRA PRIMA, levantou-se do trono e afetuosamente fez com que a DIVINA MÃE se erguesse e se assentasse à sua esquerda.
A música aumentou, o coro tornou-se mais vibrante e belo, as saudações se multiplicaram com maior intensidade, era o prenúncio de um clímax esperado e sonhado por todos. Os Arcanjos Gabriel, Miguel e Rafael, sorridentes, prevenidos e preparados para aquele evento tão especial, trouxeram uma maravilhosa coroa de ouro com belíssimas pedras preciosas incrustadas e depositou-a nas mãos de DEUS, que segurando numa parte ofereceu o outro lado à JESUS e ambos coroaram MARIA SANTÍSSIMA, "Rainha do Céu e da Terra", ao mesmo tempo em que o ESPÍRITO SANTO, sob a forma de uma pequena pomba branca, deixava cair do alto em imensa profusão, uma esplendorosa luz que transluzia, que transparecia toda a sublimidade, toda a beleza e a infinita grandeza da Glória de DEUS.





Santa mãe, Rogai por nós!!!


Feliz Dia das Mães



OS PSICÓLOGOS QUE ME PERDOEM......
MAS EU ACHO QUE ESSA ERA A PSICOLOGIA QUE FUNCIONAVA MESMO...

Ensinamentos das MÃES DE ANTIGAMENTE:

Coisas que nossas mães diziam e faziam...
Era uma forma, hoje condenada pelos educadores e psicólogos, mas funcionou com a gente e por isso não saímos sequestrando a namorada, calculando a morte dos pais, ajudando bandido a sequestrar a mãe, não nos aproveitamos dos outros, não pegamos o que não é nosso, nem matando os outros por ai etc... Infgelizmente é o que vemos constantemente nos dias de hoje.

Para sorrir um pouco...! rsrs
Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
"ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!"

Minha mãe me ensinou a RETIDÃO...
"EU TE AJEITO, NEM QUE SEJA NA PANCADA!"

Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS...
"SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!"

Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA...
"PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM E PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?"

Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
"CONTINUA CHORANDO, QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!"

Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
"FECHA A BOCA E COME!"

Minha mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
"ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!"

Minha mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ..."

Minha ãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
"OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!"

Minha mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!"

Minha mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
"SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!"

Minha mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
"VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!"

Minha mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
"TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA, É?"

Minha mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
"QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER."

Minha mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...
"UM DIA, VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS E EU ESPERO ELES FAÇAM PRA VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!"

Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
"MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"

Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
"SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!"

Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO...
"OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!"


Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO...
"VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!"

Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOQUO...
"NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?"

Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
"EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!"


Minha mãe me ensinou a ESCUTAR ...
"SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!"

Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS...
"SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!..."

Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
"JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!"

Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!"

Feliz Dia das Mães...!
Te Amo Mãe e obrigado por tudo.
A Igreja perante as drogas
Nilo Momm

Igreja somos todos nós, comunidade unida pelo batismo.
A Igreja sempre esteve atenta ao problema das drogas. Pe. Haroldo trouxe há 35 anos a primeira comunidade terapêutica para o Brasil. Pe. Mario Picchi instalou a primeira na Itália há 45 anos.
Em 1984, a Santa Sé, promoveu encontro mundial de comunidades terapêuticas católicas. Dizia João Paulo II, naquela ocasião: “Hoje o flagelo da droga torna-se perverso em formas cruéis e dimensões impressionantes, superiores a muitas previsões”[1].
“A droga é um mal, ao mal não se dá trégua. A legalização, mesmo que parcial, mesmo sendo uma interpretação da índole da lei, não surtiu os efeitos que eram previstos.Prevenção, repressão, reabilitação: estes são os pontos centrais de um programa que, concebido e levado a efeito à luz da dignidade do homem, embasado na honesta relação entre os povos, terá o reconhecimento e o apoio da Igreja[2].
Em 1991, João Paulo II, voltaria ao assunto durante a Conferência Internacional do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde. Toxicodependência e alcoolismo frustram a pessoa justamente na sua própria capacidade de comunhão e doação. Este foi o título de seu pronunciamento[3].
Exortou os presentes usando a expressão de São Paulo aos Romanos (Rm 4,18) “Esperar mesmo quando não há esperança” reivindicando para aqueles que, seguindo o exemplo do patriarca Abraão, acreditam confiantemente nas promessas de Deus, o direito de nunca abandonar mais a esperança, mesmo quando, humanamente falando, esta poderia parecer vazia e inconsistente.
Em suas viagens apostólicas, João Paulo II, diversas vezes se referiu aos “mercadores da morte”.
Em março de 1997, a CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, através do Setor Juventude, convidou as Instituições Católicas de Recuperação de Dependentes de Drogas, para um Primeiro Encontro Nacional em Lins nos dias 4 a 7 de junho.
Em outubro de 1997, por solicitação do Diretor Executivo do Programa Internacional de Controle sobre a Droga das Nações Unidas, Dr. Giorgio Giacomelli, realizou-se no Vaticano a Conferência de Apresentação do Convênio Eclesial Solidários pela Vida.
Neste encontro proferiu palestra a Secretário de Estado Cardeal Angelo Sodano que expôs as grandes linhas do magistério em matéria de drogas e afirmou: “a posição da Igreja é firme e clara, não legalizemos as drogas”[4].
Ao final do encontro o Santo Padre João Paulo II, dirigiu-se aos participantes exortando-os: “A luta contra o flagelo da toxicomania é ocupação de todos, cada um segundo a responsabilidade que lhe cabe”[5].
De 22 de abril a 1º de maio de 1998, realizou-se a 36ª Assembléia Geral da CNBB, em Itaici.
Nesta ocasião, Dom Irineu Danelon, fez veemente pronunciamento relatando a situação e o acontecido em Lins no ano anterior e apresentando as reivindicações lá apresentadas.
Como resposta Dom Irineu recebeu a manifestação de 247 bispos presentes favoráveis a implantação de uma pastoral específica para a prevenção e recuperação da dependência química.
A posição da Igreja é firme e continua clara: não legalizemos as drogas.[8] A legalização das drogas é apenas uma perigosa ilusão, porque não enfrenta o efeito devastador da dependência e deixa de lado o compromisso da prevenção.[9]
Toxicodependência e alcoolismo, pela intrínseca gravidade e pela devastadora extensão, são dois fenômenos que ameaçam o gênero humano, tirando de cada indivíduo, no ambiente familiar e no tecido da sociedade, as profundas razões da esperança que, para ser verdadeira, há de ser esperança na vida - esperança de vida.[10]
Traficantes da liberdade de seus irmãos, que os fazem escravos com uma escravidão mais terrível do que a escravidão dos negros. Os mercadores de escravos impediam o exercício da liberdade. Os narcotraficantes reduzem suas vítimas à destruição da própria personalidade.[12]
A droga é um voto interior de evasão e sufoca a essência do espírito muito antes da destruição física.[13]
Há um voto existencial solitário, devido à ausência de valores e a uma falta de confiança em si próprio, nos outros e na vida em geral.[14]
Só o empenho pessoal do indivíduo, sua vontade revigorada e sua capacidade de autodomínio podem assegurar o retorno do mundo alucinante dos narcóticos à normalidade.[15]
A distinção entre drogas leves e pesadas negligencia e atenua os riscos inerentes a toda sorte de produto tóxico, em particular os que levam à dependência, por atuarem sobre as estruturas psíquicas, reduzindo a consciência do indivíduo e levando-o à alienação da vontade e da liberdade pessoais.[16]
A perda do ideal e do engajamento na vida adulta que observamos nos jovens torna-os particularmente frágeis. Seguidamente, eles não são incitados a lutar por uma existência correta e bela, mas acabam por desenvolver a tendência de se fechar em si mesmos. Não sabemos mais minimizar o efeito devastador exercido pela desocupação de que são vítimas os jovens, em proporções indignas de uma sociedade que pretende respeitar a dignidade humana.[17]
Os jovens que tem uma personalidade estruturada, uma formação humana e moral sólida, e que vivem relações harmoniosas e confiantes com os colegas de sua idade e com os adultos, estão mais aptos a resistir às solicitações daqueles que propagam a droga.[18]
A virtude da temperança manda evitar toda espécie de excesso, o abuso da comida, do álcool, do fumo e dos medicamentos. Aqueles que, em estado de embriaguez ou por gosto imoderado pela velocidade, põem em risco a segurança alheia e a própria, nas estradas, no mar e no ar, tornam-se gravemente culpáveis.[19]
A luta contra o flagelo da toxicomania é ocupação de todos, cada um segundo a responsabilidade que lhe cabe.[20]
Aos toxicodependentes, às vítimas do alcoolismo, às comunidade familiares e sociais, que tanto sofrem por causa desta enfermidade dos seus membros, a Igreja, em nome de Cristo, propõe como resposta e como alternativa a terapia do amor. Deus é amor, e "quem não ama permanece na morte" (1Jo 3,14). Mas quem ama saboreia a vida e permanece nela![21]
Não se combatem os fenômenos da droga e do alcoolismo nem se pode conduzir uma eficaz ação para a recuperação das suas vítimas, se não se recuperarem preventivamente os valores humanos do amor e da vida, os únicos capazes, sobretudo se iluminados pela fé religiosa, de dar significado pleno à nossa existência.[22]
Esse mal pede um novo empenho de responsabilidade no interior das estruturas da vida civil e, em particular, mediante a proposta de modelos de vida alternativos.[23]
Prevenção, repressão, reabilitação: estes são os pontos centrais de um programa que, concebido e levado a efeito à luz da dignidade do homem, embasado na honesta relação entre os povos, terá o reconhecimento e o apoio da Igreja.[24]
A resposta da Igreja ao fenômeno da toxicodependência é uma mensagem de esperança e um serviço que vai além do fato em si, pois chega ao núcleo central da pessoa humana. Não se limita a eliminar somente o mal, mas propõe também a redescoberta do verdadeiro sentido da vida. É um serviço da escola evangélica e realizado por meio de formas concretas de acolhida, que, na prática, traduzem uma proposta de vida e uma mensagem de amor.[25]
Para a estratégia de prevenção é necessário o concurso "de toda a sociedade: pais, escola, ambiente social, meios de comunicação social, organismos internacionais; um empenho para formar uma sociedade nova, com o rosto do homem; a educação para ser homem"[26].
Mas para todos aqueles que já caíram na espiral das drogas, são necessários oportunos caminhos de cura e de reabilitação, que vão muito além do tratamento médico, porque, em muitos casos, apresenta-se todo um complexo de problemas que requerem a ajuda da psicoterapia, seja do sujeito individual, seja do próprio núcleo familiar, em conjunto, com um adequado sustento espiritual.[29]
Convido os pais que tenham um filho toxicômano a jamais se desesperar, a manter o diálogo com ele, a prodigalizar-lhe sua afeição e a favorecer seus contatos com estruturas capazes de assumir o encargo da cura. A atenção calorosa da família é o grande sustentáculo na luta interior, para o sucesso da cura e da desintoxicação.[30]
Os bispos, reunidos em Santo Domingo, propõem: "Quanto ao problema da droga, implementar ações de prevenção na sociedade e de atenção e cura dos toxicômanos; denunciar com coragem os males que o vício e o tráfico da droga produzem em nossos povos, e o gravíssimo pecado que significa a produção, a comercialização e o consumo. Chamar especialmente a atenção para a responsabilidade dos poderosos comerciantes e consumidores. Promover a solidariedade e a cooperação internacional no combate a este flagelo"[31].
Seja estimulada também a obra dos que se esforçam por recuperar os que se drogam, dedicando uma atenção pastoral às vítimas da toxicodependência: é fundamental oferecer o justo “sentido da vida” às novas gerações que, se este vier a faltar, terminam freqüentemente caindo na espiral perversa dos entorpecentes. Este trabalho de reabilitação social também pode constituir um verdadeiro e próprio empenho de evangelização.[32]

Bibliografia

Pastoral da Sobriedade, Nilo Momm, Edições Loyola, 1999.
Prevenção ao uso de drogas, Nilo Momm e Vilsom Basso, Centro de Capacitação da Juventude, CNBB, 1998.
Escola a Felicidade, Vida sem Drogas, Nilo Momm e Juliana Camargo Momm, Edições Loyola, 2000.
Texto-Base da CF 2001, Vida sim, drogas não, CNBB, 2000.
Revista Encontros Teológicos - Instituto Teológico de Santa Catarina - ITESC

Palestra proferida no Instituto Pastoral da Juventude em Porto Alegre.




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