18 de abr. de 2014

Semana Santa - Celebração da Ceia do Senhor e instituição do Sacerdócio

Com a missa vespertina da Ceia do Senhor, iniciamos o Tríduo Sagrado que nos introduz na dinâmica do mistério pascal de Cristo: a passagem da morte para a vida gloriosa do Ressuscitado.
Na primeira leitura tirada do livro do Êxodo, o texto descreve como os judeus celebram a sua páscoa, cada ano, para fazer memória da sua libertação do Egito. A Páscoa para os judeus é memória da passagem de Javé que livra as casas dos israelitas da morte dos primogênitos e da passagem do Mar Vermelho, rumo à terra prometida.
Nós cristãos, celebramos também a nossa páscoa, a páscoa de Cristo, a sua passagem deste mundo ao Pai, através da morte na cruz, da sua ressurreição e glorificação à direita do Pai.
“Sabendo Jesus que chegava a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1).
Na ceia de Quinta-Feira Santa, Jesus antecipou a entrega de sua vida, livremente e por amor. Nessa ceia, com os seus apóstolos, Jesus tornou presente, sacramentalmente, nos sinais do pão e do vinho, sua oferta ao Pai pela salvação de todos nós. “Isto é o meu corpo, que será entregue por vós”. “Este é o meu sangue da nova aliança, que será derramado por vós, para a remissão dos pecados.” A morte de Jesus na cruz é o sinal do seu amor extremo para conosco.
Jesus instituiu a Eucaristia que é a atualização do seu sacrifício, memorial de sua morte e ressurreição. “Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha” (I Cor 11,26). É também a renovação da Ceia do Senhor na qual ele nos dá o seu Corpo e o seu Sangue como alimento de vida eterna.
A Eucaristia é também sacramento da presença real do Cristo ressuscitado entre nós, para ser visitado, adorado e glorificado por nós e ser levado aos enfermos e idosos impossibilitados de participar da celebração eucarística.
Na Quinta-Feira Santa, juntamente com a Eucaristia, Jesus instituiu o sacerdócio ministerial.
Ao dizer aos apóstolos: “Fazei isto em memória de mim”, Jesus quis ter a necessidade de homens que, consagrados pelo Espírito Santo, agissem em união íntima com a sua pessoa, para perpetuar, no tempo e no espaço o memorial de nossa redenção e para distribuir aos que se aproximassem da mesa do Senhor, o alimento da verdadeira vida.
Hoje é um dia especial não só para agradecer o tesouro da Eucaristia, fonte e cume da vida cristã, mas também para tomar consciência da importância dos presbíteros na Igreja e do seu vínculo com o sacramento eucarístico.
“Dom e mistério é o sacramento do altar, dom e mistério é também o sacerdócio, tendo surgido os dois, a eucaristia e o sacerdócio, do Coração de Cristo durante a Última Ceia” (João Paulo II)
O gesto de Jesus de lavar os pés dos discípulos durante a Última Ceia narrado por São João, define toda a vida de Jesus: doação de toda a sua existência para a libertação do homem do pecado e do mal. Lavar os pés de alguém era, na antiguidade, uma tarefa própria de escravos. Jesus faz-se escravo e lava os pés dos seus discípulos. A cena do Lava-pés, ao lado da cruz, expressa o cume da doação de si mesmo que Jesus faz à humanidade na Eucaristia. Ao substituir a narração da Eucaristia pelo lava-pés, São João mostra-nos que a Eucaristia ao nos unir a Cristo, deve levar-nos também a solidariedade com os nossos irmãos. Comungar o Cristo, é comungar com o irmão. A cena do lava-pés que vamos rememorar daqui a pouco não pode reduzir-se a uma representação sentimental do gesto de Jesus, mas deve expressar o nosso propósito de traduzir esse gesto de Jesus em atos de amor e de serviço aos nossos irmãos na nossa vida cotidiana.
É impossível separar a Eucaristia do amor fraterno. A entrega total de Cristo na Última Ceia pede de todo discípulo seu que se coloque a serviço do irmão mais necessitado. “Se eu, Senhor e mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz” (Jo 13, 13-15). Lavar os pés uns dos outros significa fazer o bem aos outros, particularmente, aos mais necessitados. O Senhor Jesus nos convida a aprender dele a humildade e a coragem de retribuir sempre com a bondade e o perdão os que nos ofendem. Jesus manso e humilde de coração, fazei nosso coração semelhante ao vosso.

 
Celebração Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho
 


















 

9 de mar. de 2014

dia da mulher :-)

Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre na alegria e no sofrimento de uma experiência única: que te tornas o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz; que te fazes guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida.


Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, a serviço da comunhão da vida.

Obrigado a ti, mulher-filha e mulher-irmã, que te levas ao núcleo familiar e à vida social, a tua sensibilidade,
intuição, generosidade e constância.

Obrigado a ti, mulher-trabalhadora, empenhada na vida social, econômica, artística e política, pela contribuição indispensável que dásà elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento e a uma concepção da vida
sempre aberta ao sentido do "mistério".

Obrigado a ti, mulher-consagrada, que, a exemplo da maior de todas as mulheres, a mãe de Cristo, te abres com docilidade e fidelidade ao amor de Deus, ajudando a Igreja e a humanidade inteira a viver para com Deus uma resposta "esponsal", que exprime a comunhão que ele quer estabelecer com sua criatura.

Obrigado a ti, mulher, pelo simples fato de seres mulher!
Com a percepção que é própria da tua feminilidade, enriqueces a compreensão do mundo e contribuis para a verdade plena das relações humanas.


Extraído da carta do papa João Paulo II às mulheres, 1995




Comunidade Cristo de Betânia




A Comunidade Cristo de Betânia é um Nova Comunidade de Vida Contemplativa e Missionária.
Como Nova Comunidade, integra cristãos de todos os estados de vida, capazes de contribuírem para a realização dos seus objectivos. Por isso, podem ser membros da comunidade Cristo de Betânia cristãos católicos, maiores de 18 anos, que o solicitem ao moderador e que apresentem condições físicas, psíquicas, morais e espirituais que permitam a prossecução dos fins estatutários (Est.artº.11º1). Podem ser cristãos celibatários, consagrados ou não, sacerdotes e casais (artº11º, 2-3) e surge ao seu serviço da Igreja aberta aos homens do nosso tempo e para lhes anunciar Jesus Cristo no contexto da cultura pós racionalista: cultura tecnocrata feita de homens fora de Deus, sofrendo as consequências psico-espirituais da sua ausência. Igreja em busca da resposta a apresentar-lhes Jesus Cristo através de uma Nova Evangelização. Os carismas da Comunidade Cristo de Betânia têm pois a ver com esta situação dos homens e da Igreja hoje.


Do ponto de vista da fonte, todos os grupos, movimentos e Comunidades existentes na Igreja brotam da Fonte da Água Viva, que é o Espírito Santo. O grupo de oração Carismática de Braga, foi o lugar em que o Espírito Santo soprou suavemente, a partir dos anos 80, para fazer nascer uma Comunidade Nova na Igreja em Portugal. Pelos anos 85 a Comunidade Cristo de Betânea existia já, como comunidade de Aliança e assegurava a coordenação e formação dos grupos de Oração Carismática na Diocese de Braga, serviço do qual se desligou em seguida para se tornar Comunidade de vida consagrada e missionária.






















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